terça-feira, 15 de agosto de 2017

Ida a Banhos em 1941



Iam dos Aivados a banhos para a Água Santa da Herdade de S. João, no limite do concelho de Castro Verde, freguesia de S. João dos Caldeireiros, Mértola. Estávamos em 1941, dia 15 de setembro, e o carro de parelhas levava todos os apetrechos para uns tempos diferentes. A fotografia foi cedida por Maria José Anacleto Sobral, moradora na Moita e nascida nos Aivados.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Museu edita "Bailado Rural" de Rui Santana e Filipe Pilar



Acaba de ser editado pelo Museu da Ruralidade o trabalho original de música electrónica "Bailado Rural", da autoria de Rui Santana e Filipe Pilar.
Doze faixas compõem este trabalho que pretende dar corpo a um dos objectivos de intervenção do Museu da Ruralidade: Valorizar a memória da ruralidade, construindo diversidade
O papel de um Museu impõe-se na forma como interage com os seus públicos, no trabalho de interacção com a comunidade onde está integrado e com o método utilizado nas várias abordagens ao processo museológico e museográfico. 
A relação com os potenciais públicos é, aos olhos dos nossos dias, uma preocupação fundamental dos museus, sobretudo na procura de que o visitante, o “utente”, o consumidor de museus seja também uma voz crítica desse mesmo espaço e, assumindo-o ou reconhecendo-se nele, seja um dos seus principais promotores. 
O Museu, como território de construção de dúvidas e de saberes, tem que atingir, neste tempo de contemporaneidade, a versatilidade na actividade, a multidisciplinaridade na abordagem ao “objecto” (lato sensu) em exposição, o fabricar de uma abordagem multicultural que seja integradora de qualquer fenómeno social, antropológico ou cultural e, como tal, do indivíduo. 
Acima de tudo, um museu tem que estar em constante diálogo com o presente para poder responder às exigências do dia-a-dia, não perdendo o espaço de diálogo que se exige ter numa sociedade muito centrada no indivíduo, no efémero e na banalização do acontecimento, seja ele qual for. 
É neste contexto que o Museu da Ruralidade edita este “Bailado Rural”, um trabalho de Rui Santana e de Filipe Pilar, uma proposta de banda sonora para o Museu e que foi apresentada na edição do Entrudanças de 2015. 
Uma conjugação de sonoridades electrónicas e tradicionais na construção de uma ambiência que evoca o mundo rural e as suas gentes.


1. O Moinho / 2:02
2. Natural Mundo Rural / 4:05 (Ambiente sonoro captado algures entre Castro Verde e Entradas)
3. Dia de Ceifa / 4:00
4. Descarolador / 1:01 (Som captado no interior do Museu da Ruralidade)
5. Debulhadora Fixa / 4:12
6. A Marcha / 4:05 (Participação especial dos Ganhões de Castro Verde)
7. Tarara / 1:02 (Som captado no interior do Museu da Ruralidade)
8. O Moinho e o Moleiro / 4:10
9. O Ferreiro / 4:06
10. Baila a Campaniça / 4:15 (Participação especial de José Abreu)
11. A Grande Feira / 4:12
12.O Moinho / 2:02

Miguel Rego